quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ah! O Amor.








Quem dera o amor não fosse um sentimento e sim uma equação matemática: 
Eu linda + você inteligente = dois apaixonados. 
Mas não funciona assim. 
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem. 
Caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. 

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. 
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. 
Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido que por uma ficha limpa. 

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã de Caetano. 
Isso são só referências. 

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá ou pelo tormento que provoca. 
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. 

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao spc. 
Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. 

Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, 
Bons motoristas e bons pais de família tá assim, ó... 
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor de sua vida é... 
Simplesmente maravilhoso! 


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